HISTÓRIA DA CIDADE
Originalmente, era um pequeno rancho construído na margem do rio do Peixe em meados de 1850, onde pernoitavam tropeiros vindos da vila de Caconde e que se dirigiam à vila de Casa Branca.
O local também se chamou Pouso do Sapecado, onde foi erguida uma capela em intenção ao Divino Espírito Santo e, por isso, o povoado veio a se chamar Espírito Santo do Rio do Peixe. Em 28 de março de 1865, foi elevado a freguesia com o nome de Divino Espírito Santo do Rio do Peixe, passando a pertencer ao município de Caconde.
Em 20 de agosto de 1898, já como distrito, foi transferido para o município de São José do Rio Pardo. Em 30 de novembro de 1938, seu nome foi novamente alterado para Sapecado. Finalmente, em 30 de dezembro de 1953, recebe sua autonomia político-administrativa, com a criação do município, desta vez, com o nome de Divinolândia.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
VARGEM GRANDE DO SUL - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
A Estrada Grande, conhecida ainda por Estrada Boiadeira ou Francana, vinha de Santos, passando por São Paulo, e atravessava os rios Atibaia, Jaguari, Mogi, Pardo, Sapucaí e Rio Grande, em pontos hoje delimitados pelos municípios de Jundiaí, Campinas, Mogi, Casa Branca, Batatais, Franca, e daí seguia por Minas rumo a Goiás.
O traçado era semelhante ao da Mogiana, que passava por Moji Mirim, entreposto criado pelos bandeirantes em meados do século XVIII. Dessa Estrada Grande partia uma ramificação em direção a Caldas, em Minas Gerais.
Nessa época, ainda era pequena a quantidade de cidades paulistas. Da vasta sesmaria de Vargem Grande surgiu a fazenda e depois a povoação, em função da cultura do café, fundada em 26 de setembro de 1874, por José Garcia Leal, que construiu uma capela em louvor de Santa Ana em terreno doado para o patrimônio.
Transformou-se em freguesia do município de São João da Boa Vista em 18 de fevereiro de 1888, com o nome de Sant’Ana da Vargem Grande. Em 23 de janeiro de 1891, foi elevada à categoria de distrito com o nome de Vargem Grande, em terras do município de São João da Boa Vista e, em 1º de dezembro de 1921, obteve sua autonomia político-administrativa, com a criação do município. Em 30 de novembro de 1944, seu nome foi alterado para, Vargem Grande do Sul.
A Estrada Grande, conhecida ainda por Estrada Boiadeira ou Francana, vinha de Santos, passando por São Paulo, e atravessava os rios Atibaia, Jaguari, Mogi, Pardo, Sapucaí e Rio Grande, em pontos hoje delimitados pelos municípios de Jundiaí, Campinas, Mogi, Casa Branca, Batatais, Franca, e daí seguia por Minas rumo a Goiás.
O traçado era semelhante ao da Mogiana, que passava por Moji Mirim, entreposto criado pelos bandeirantes em meados do século XVIII. Dessa Estrada Grande partia uma ramificação em direção a Caldas, em Minas Gerais.
Nessa época, ainda era pequena a quantidade de cidades paulistas. Da vasta sesmaria de Vargem Grande surgiu a fazenda e depois a povoação, em função da cultura do café, fundada em 26 de setembro de 1874, por José Garcia Leal, que construiu uma capela em louvor de Santa Ana em terreno doado para o patrimônio.
Transformou-se em freguesia do município de São João da Boa Vista em 18 de fevereiro de 1888, com o nome de Sant’Ana da Vargem Grande. Em 23 de janeiro de 1891, foi elevada à categoria de distrito com o nome de Vargem Grande, em terras do município de São João da Boa Vista e, em 1º de dezembro de 1921, obteve sua autonomia político-administrativa, com a criação do município. Em 30 de novembro de 1944, seu nome foi alterado para, Vargem Grande do Sul.
SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
São Sebastião da Grama, em 1871, era sertão coberto por espessa mata virgem. Nesse mesmo ano, em demanda dos sertões paulistas, aqui chegaram duas famílias, dizendo-se provenientes da Província de Minas Gerais, eram as famílias de Manoel Camilo e de José Camilo. Vendo estes que o solo daquele recanto era fértil, com excelente clima e nascentes de água cristalina, resolveram ali ficar. Construíram um rancho à margem esquerda de um ribeirão, e ali moraram pelo espaço de um ano, indo residir em outro construído pouco mais abaixo, na mesma margem. Ao ribeiro de pouco caudal deram o nome de Córrego das Anhumas, devido a grande quantidade destes pássaros que de sua água ali vinham beber. Oriundo da velha cidade mineira de Conceição do Rio Verde, ali chegou, em 1874, o Sr. João Ribeiro da Luz, que mais tarde se instalou com toda sua família à margem do já conhecido Córrego das Anhumas.
Em 1875, tropeiros e desbravadores que por aqui passavam, dentre eles José Elias de Paiva, ali se demoraram. Daí o trânsito normal dos tropeiros, que serviram do rancho abandonado pelos irmãos Camilo para seu poso. Devido à água e a excelente qualidade das pastagens formada somente por gramíneas, denominaram o local de Pouso de Grama.
No ano de 1877, por provisão do Bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, foi edificada uma capela tendo São Sebastião como padroeiro, passando então o local a chamar-se SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA.
Significado do Nome
Data desta época o documento que demarca o Patrimônio de São Sebastião da Grama: “Denominação do Imóvel” – antiga Fazenda Grama, hoje patrimônio de São Sebastião da Grama. Nome, domicílio e profissão do adquirente – A Fábrica do Patrimônio São Sebastião da Grama do Distrito do Espírito Santo do Rio do Peixe.
São Sebastião da Grama, em 1871, era sertão coberto por espessa mata virgem. Nesse mesmo ano, em demanda dos sertões paulistas, aqui chegaram duas famílias, dizendo-se provenientes da Província de Minas Gerais, eram as famílias de Manoel Camilo e de José Camilo. Vendo estes que o solo daquele recanto era fértil, com excelente clima e nascentes de água cristalina, resolveram ali ficar. Construíram um rancho à margem esquerda de um ribeirão, e ali moraram pelo espaço de um ano, indo residir em outro construído pouco mais abaixo, na mesma margem. Ao ribeiro de pouco caudal deram o nome de Córrego das Anhumas, devido a grande quantidade destes pássaros que de sua água ali vinham beber. Oriundo da velha cidade mineira de Conceição do Rio Verde, ali chegou, em 1874, o Sr. João Ribeiro da Luz, que mais tarde se instalou com toda sua família à margem do já conhecido Córrego das Anhumas.
Em 1875, tropeiros e desbravadores que por aqui passavam, dentre eles José Elias de Paiva, ali se demoraram. Daí o trânsito normal dos tropeiros, que serviram do rancho abandonado pelos irmãos Camilo para seu poso. Devido à água e a excelente qualidade das pastagens formada somente por gramíneas, denominaram o local de Pouso de Grama.
No ano de 1877, por provisão do Bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, foi edificada uma capela tendo São Sebastião como padroeiro, passando então o local a chamar-se SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA.
Significado do Nome
Data desta época o documento que demarca o Patrimônio de São Sebastião da Grama: “Denominação do Imóvel” – antiga Fazenda Grama, hoje patrimônio de São Sebastião da Grama. Nome, domicílio e profissão do adquirente – A Fábrica do Patrimônio São Sebastião da Grama do Distrito do Espírito Santo do Rio do Peixe.
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
É possível que os índios Caiapós e Catuás tenham coabitado em nossa região, não em grande número pela escassez de caça, segundo um relato ao governador (1765), feito pelo capitão Inácio da Silva Costa, primeiro comandante do Descoberto do Rio Pardo.
No seu relato, recordou-se de casas esparsas, cobertas de sapé, no meio do mato. Morou numa delas, onde, tempos depois, ergueu-se o palacete de Antônio Ribeiro Nogueira (Nhô Ribeiro), hoje, substituído por um prédio de morada e casas comerciais, na esquina da Praça XV de novembro com a rua Marechal Floriano.
A historiadora Amélia Franzolin Trevisan, num dos seus artigos de Gazeta do Rio Pardo, afirmava que as origens da cidade remontam ao início do século XIX, quando por volta de 1815, o sesmeiro português, Capitão Alexandre Luís de Mello, e seu clã, vindos de Minas Gerais, instalaram-se nas terras do vale do Rio Pardo entre os afluentes: rios Fartura e do Peixe.
O livro encontrado na Fazenda Tubaca, documenta a fundação da Capela de São José do Rio Pardo, em 4 de abril de 1865, quando alguns fazendeiros se reuniram, traçando os planos para edificar a capela, primeira etapa para a criação da futura Freguesia.
É possível que os índios Caiapós e Catuás tenham coabitado em nossa região, não em grande número pela escassez de caça, segundo um relato ao governador (1765), feito pelo capitão Inácio da Silva Costa, primeiro comandante do Descoberto do Rio Pardo.
No seu relato, recordou-se de casas esparsas, cobertas de sapé, no meio do mato. Morou numa delas, onde, tempos depois, ergueu-se o palacete de Antônio Ribeiro Nogueira (Nhô Ribeiro), hoje, substituído por um prédio de morada e casas comerciais, na esquina da Praça XV de novembro com a rua Marechal Floriano.
A historiadora Amélia Franzolin Trevisan, num dos seus artigos de Gazeta do Rio Pardo, afirmava que as origens da cidade remontam ao início do século XIX, quando por volta de 1815, o sesmeiro português, Capitão Alexandre Luís de Mello, e seu clã, vindos de Minas Gerais, instalaram-se nas terras do vale do Rio Pardo entre os afluentes: rios Fartura e do Peixe.
O livro encontrado na Fazenda Tubaca, documenta a fundação da Capela de São José do Rio Pardo, em 4 de abril de 1865, quando alguns fazendeiros se reuniram, traçando os planos para edificar a capela, primeira etapa para a criação da futura Freguesia.
SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
As terras que formam hoje o município pertenciam a Moji Mirim e foram ocupadas por Antônio Manuel de Oliveira, também conhecido como Antônio Machado, e seus cunhados Ignácio e Francisco, que chegaram às margens do rio Jaguari, vindos da cidade mineira de Itajubá, no ano de 1822 ou 1824.
Antônio Machado doou terreno para o patrimônio do povoado e foi inaugurada a capela, sob o patrocínio do monsenhor João José Vieira Ramalho que vinha à fazenda Pinheiros para celebrar missa aos domingos. Essa capela foi curada em 25 de abril de 1832.
O monsenhor mudou-se para o local e adquiriu propriedades rurais e casas, tornando-se o pioneiro do povoamento da região e mais tarde, patrono do atual município. O crescimento e o desenvolvimento do povoado o levaram à freguesia com o nome de São João da Boa Vista, em terras do município de Moji Mirim, em 28 de fevereiro de 1838.
Os trilhos da Estrada de Ferro Mogiana trouxeram mais um estímulo para o progresso, facilitando o intercâmbio econômico e cultural com cidades mais desenvolvidas, promovendo a criação da vila em 24 de março de 1859 e o recebimento dos foros de cidade em 21 de abril de 1880.
Significado do Nome
O nome da cidade explica-se pelo fato da família Machado ter chegado às vésperas do dia de São João e, por isso, deram esse nome ao pouso onde se instalaram. “Da Boa Vista” explica-se pelas belas paisagens que se avistam das serras.
As terras que formam hoje o município pertenciam a Moji Mirim e foram ocupadas por Antônio Manuel de Oliveira, também conhecido como Antônio Machado, e seus cunhados Ignácio e Francisco, que chegaram às margens do rio Jaguari, vindos da cidade mineira de Itajubá, no ano de 1822 ou 1824.
Antônio Machado doou terreno para o patrimônio do povoado e foi inaugurada a capela, sob o patrocínio do monsenhor João José Vieira Ramalho que vinha à fazenda Pinheiros para celebrar missa aos domingos. Essa capela foi curada em 25 de abril de 1832.
O monsenhor mudou-se para o local e adquiriu propriedades rurais e casas, tornando-se o pioneiro do povoamento da região e mais tarde, patrono do atual município. O crescimento e o desenvolvimento do povoado o levaram à freguesia com o nome de São João da Boa Vista, em terras do município de Moji Mirim, em 28 de fevereiro de 1838.
Os trilhos da Estrada de Ferro Mogiana trouxeram mais um estímulo para o progresso, facilitando o intercâmbio econômico e cultural com cidades mais desenvolvidas, promovendo a criação da vila em 24 de março de 1859 e o recebimento dos foros de cidade em 21 de abril de 1880.
Significado do Nome
O nome da cidade explica-se pelo fato da família Machado ter chegado às vésperas do dia de São João e, por isso, deram esse nome ao pouso onde se instalaram. “Da Boa Vista” explica-se pelas belas paisagens que se avistam das serras.
SANTO ANTONIO DO JARDIM - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O atual município de Santo Antonio do Jardim foi fundado por Rita Maria de Jesus, em 26 de março de 1881, com o nome de Jardim Artimista.
Com o nome de Santo Antônio do Jardim tornou-se distrito, em 08 de novembro de 1915, em terras do município de Espírito Santo do Pinhal. Em 30 de novembro de 1938, teve o nome alterado para Jardim, e, em 30 de novembro de 1944, foi novamente modificado, agora para o atual Santo Antônio do Jardim. Em 30 de dezembro de 1953 criou-se o município.
O atual município de Santo Antonio do Jardim foi fundado por Rita Maria de Jesus, em 26 de março de 1881, com o nome de Jardim Artimista.
Com o nome de Santo Antônio do Jardim tornou-se distrito, em 08 de novembro de 1915, em terras do município de Espírito Santo do Pinhal. Em 30 de novembro de 1938, teve o nome alterado para Jardim, e, em 30 de novembro de 1944, foi novamente modificado, agora para o atual Santo Antônio do Jardim. Em 30 de dezembro de 1953 criou-se o município.
SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
A origem do atual município de Santa Cruz das Palmeiras está vinculada ao povoamento iniciado em 1870. Conta-se que Manuel Valério do Sacramento providenciou a construção de uma pequena capela, em 3 de maio de 1876, em louvor a Santa Cruz, numa parte de sua fazenda, próximo às palmeiras que eram abundantes naquela região.
O vilarejo que se formou ao redor da capela passou a ser chamado de Santa Cruz dos Valérios e progrediu com a construção de muitas casas. Foi elevado a freguesia do município de Casa Branca com o nome de Santa Cruz das Palmeiras em 10 de agosto de 1881.
Com a criação da vila, em 20 de março de 1885, houve um crescente desenvolvimento de Santa Cruz das Palmeiras. A riqueza do seu solo formado pela decomposição do basalto, popularmente conhecido como “terra roxa”, estimulou o desenvolvimento de inúmeras propriedades agrícolas e, principalmente, o crescimento dos cafezais, que somavam na época mais de quatro milhões de pés.
Em 20 de dezembro de 1905, o nome do município foi alterado para Palmeiras e, em 30 de novembro de 1944, voltou a ser chamado de Santa Cruz das Palmeiras.
Significado do Nome
Em 1876, o povoado erigiu uma capela que denominou-se “Santa Cruz”. A doação de terras de uma fazenda de nome “Palmeiras”, proposta pela Condessa Maria Eugênia Monteiro de Barros, então proprietária de parte da fazenda, impulsionou o surgimento da cidade, havendo a junção dos nomes: SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
A origem do atual município de Santa Cruz das Palmeiras está vinculada ao povoamento iniciado em 1870. Conta-se que Manuel Valério do Sacramento providenciou a construção de uma pequena capela, em 3 de maio de 1876, em louvor a Santa Cruz, numa parte de sua fazenda, próximo às palmeiras que eram abundantes naquela região.
O vilarejo que se formou ao redor da capela passou a ser chamado de Santa Cruz dos Valérios e progrediu com a construção de muitas casas. Foi elevado a freguesia do município de Casa Branca com o nome de Santa Cruz das Palmeiras em 10 de agosto de 1881.
Com a criação da vila, em 20 de março de 1885, houve um crescente desenvolvimento de Santa Cruz das Palmeiras. A riqueza do seu solo formado pela decomposição do basalto, popularmente conhecido como “terra roxa”, estimulou o desenvolvimento de inúmeras propriedades agrícolas e, principalmente, o crescimento dos cafezais, que somavam na época mais de quatro milhões de pés.
Em 20 de dezembro de 1905, o nome do município foi alterado para Palmeiras e, em 30 de novembro de 1944, voltou a ser chamado de Santa Cruz das Palmeiras.
Significado do Nome
Em 1876, o povoado erigiu uma capela que denominou-se “Santa Cruz”. A doação de terras de uma fazenda de nome “Palmeiras”, proposta pela Condessa Maria Eugênia Monteiro de Barros, então proprietária de parte da fazenda, impulsionou o surgimento da cidade, havendo a junção dos nomes: SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
PIRASSUNUNGA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O sítio arqueológico encontrado no município de Pirassununga, sobretudo no local da Cachoeira, no vale do rio Mogi-Guaçu, provam que índios provenientes de tribos tupis-guaranis habitaram toda a região de Pirassununga, sobretudo a Cachoeira das Emas.
Quando antigos colonizadores vieram para as terras de Pirassununga, certamente passaram pelo rio Mogi-Guaçu e resolveram se estabelecer, a nove quilômetros de distância da Cachoeira, nas margens de um ribeirão que hoje se chama “do ouro”. E o nome Pirassununga foi tão significativo para o colonizador que o novo povoado recebeu o mesmo nome.
Historicamente, comemora-se a fundação de Pirassununga em 6 de agosto de 1823, dia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da capela do local, e considera-se seu fundador o conselheiro José Thomaz Nabuco.
Em 21 de novembro de 1828, a capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga foi elevada a capela curada. Com o desenvolvimento, foi elevada a freguesia em 4 de março de 1842, com a mesma denominação da capela, em terras do município de Moji Mirim, sendo transferida para o município de Limeira no dia 8 de março daquele mesmo ano. A vila de Pirassununga foi criada em 22 de abril de 1865, recebendo os foros de cidade em 31 de março de 1879.
Significado do Nome
Origem Tupi-Guarani, significando lugar onde o peixe faz barulho, ou peixe roncador.
O sítio arqueológico encontrado no município de Pirassununga, sobretudo no local da Cachoeira, no vale do rio Mogi-Guaçu, provam que índios provenientes de tribos tupis-guaranis habitaram toda a região de Pirassununga, sobretudo a Cachoeira das Emas.
Quando antigos colonizadores vieram para as terras de Pirassununga, certamente passaram pelo rio Mogi-Guaçu e resolveram se estabelecer, a nove quilômetros de distância da Cachoeira, nas margens de um ribeirão que hoje se chama “do ouro”. E o nome Pirassununga foi tão significativo para o colonizador que o novo povoado recebeu o mesmo nome.
Historicamente, comemora-se a fundação de Pirassununga em 6 de agosto de 1823, dia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da capela do local, e considera-se seu fundador o conselheiro José Thomaz Nabuco.
Em 21 de novembro de 1828, a capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga foi elevada a capela curada. Com o desenvolvimento, foi elevada a freguesia em 4 de março de 1842, com a mesma denominação da capela, em terras do município de Moji Mirim, sendo transferida para o município de Limeira no dia 8 de março daquele mesmo ano. A vila de Pirassununga foi criada em 22 de abril de 1865, recebendo os foros de cidade em 31 de março de 1879.
Significado do Nome
Origem Tupi-Guarani, significando lugar onde o peixe faz barulho, ou peixe roncador.
MOGI GUAÇU -SP
HISTÓRIA DA CIDADE
Com a chegada dos Bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Mogi Guaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9 de abril de 1877 a Freguesia de Conceição do Campo tornou-se Mogi Guaçu, mas passou a ser Comarca somente em 30/12/1966.
Significado do Nome
Mogi Guaçu...É um município de 141.559 habitantes¹ cortado pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é Rio Grande das Cobras. Há portanto uma polêmica sobre os primeiros habitantes, de serem da tribo tupi-guarani ou caiapós.
Com a chegada dos Bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Mogi Guaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9 de abril de 1877 a Freguesia de Conceição do Campo tornou-se Mogi Guaçu, mas passou a ser Comarca somente em 30/12/1966.
Significado do Nome
Mogi Guaçu...É um município de 141.559 habitantes¹ cortado pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é Rio Grande das Cobras. Há portanto uma polêmica sobre os primeiros habitantes, de serem da tribo tupi-guarani ou caiapós.
ITOBI - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O atual município de Itobi surgiu no século XIX nas terras da fazenda Rio Verde. Por esse motivo, seu primeiro nome foi Rio Verde, nome com o qual recebeu a categoria de distrito, em 27 de agosto de 1898, pertencente ao município de Casa Branca.
Seu fundador foi Antônio Martins Daniel. Com um crescimento bastante lento, somente foi elevado a município em 18 de fevereiro de 1959.
Significado do Nome
A denominação de Itobi, nome que, em tupi-guarani, significa a água ou o rio verde; vem de y, “água”, “rio” e t-oby, “verde” ou “azul”.
ESPIRITO SANTO DO PINHAL - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
A origem do atual município de Espírito Santo do Pinhal, ex-Pinhal, remonta à primeira metade do século passado, quando Romualdo de Souza Brito, vindo de Mogi das Cruzes, estabeleceu-se naquelas terras dedicando-se à agricultura juntamente com outros membros de sua família.
Um ano depois, em 13 de fevereiro de 1850, foi construída a capela de Espírito Santo do Pinhal, elevada a freguesia em 24 de março de 1860, em terras do município de Moji Mirim. A freguesia começou a crescer e a se desenvolver e, em 9 de abril de 1877, passou a vila, recebendo os foros de cidade em 10 de março de 1883. Em 30 de novembro de 1938, o nome foi alterado para Pinhal e assim permaneceu até 17 de dezembro de 1974, quando retomou a denominação Espírito Santo do Pinhal.
Significado do Nome
Houve uma demanda sobre a posse de uma parte de suas terras, por outros agricultores que chegaram em seguida, e Romualdo de Souza Brito e sua esposa, Thereza Maria de Jesus, resolveram solucionar o problema doando as terras em litígio para formação do patrimônio do Divino Espírito Santo, em 27 de dezembro de 1849. Essa doação compreendia 40 alqueires de terras retiradas da fazenda Pinhal, pertencentes à freguesia de Mogi Guaçu, e daí originou-se o nome de Espírito Santo do Pinhal.
A origem do atual município de Espírito Santo do Pinhal, ex-Pinhal, remonta à primeira metade do século passado, quando Romualdo de Souza Brito, vindo de Mogi das Cruzes, estabeleceu-se naquelas terras dedicando-se à agricultura juntamente com outros membros de sua família.
Um ano depois, em 13 de fevereiro de 1850, foi construída a capela de Espírito Santo do Pinhal, elevada a freguesia em 24 de março de 1860, em terras do município de Moji Mirim. A freguesia começou a crescer e a se desenvolver e, em 9 de abril de 1877, passou a vila, recebendo os foros de cidade em 10 de março de 1883. Em 30 de novembro de 1938, o nome foi alterado para Pinhal e assim permaneceu até 17 de dezembro de 1974, quando retomou a denominação Espírito Santo do Pinhal.
Significado do Nome
Houve uma demanda sobre a posse de uma parte de suas terras, por outros agricultores que chegaram em seguida, e Romualdo de Souza Brito e sua esposa, Thereza Maria de Jesus, resolveram solucionar o problema doando as terras em litígio para formação do patrimônio do Divino Espírito Santo, em 27 de dezembro de 1849. Essa doação compreendia 40 alqueires de terras retiradas da fazenda Pinhal, pertencentes à freguesia de Mogi Guaçu, e daí originou-se o nome de Espírito Santo do Pinhal.
ÁGUAS DA PRATA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O município de Águas da Prata deve sua existência em razão de grande quantidade de sais minerais encontradas em suas águas sendo que a origem do nome vem de uma corruptela do tupi-guarani “Pay tâ” que ao ser pronunciada pelos portugueses tornou-se “Prata” “Pay tâ” que quer dizer em tupi-guarani “água dependurada” em virtude da alta mineralização das águas que ao escorrerem próximas as minas formam estalactites. Nas nascentes era constatada a presença de animais silvestres como: antas, veados, capivaras, queixadas, porco do mato e muitos outros.
O dentista Rufino Gavião observando constatou através de uma primeira análise as múltiplas propriedades medicinais das águas existentes. A divulgação propagou-se e iniciou-se as margens da ferrovia a construção das primeiras casas, com a construção do primeiro hotel e pensões. Em 1876 foi instalada a primeira engarrafadora de água no então bairro de São João da Boa Vista, que passou a Distrito em 1926 com denominação de estância hidromineral, obtendo sua emancipação político administrativa em 3 de julho de 1935.
SIGNIFICADO DO NOME
O nome foi dado devido devido à influência exercida na redondeza pela antiga fazenda Prata, de propriedade do Coronel Ernesto de Oliveira, cuja denominação, por sua vez, lhe foi dada pela existência do Ribeirão da Prata, que lhe banha as terras.
PONTOS TURÍSTICOS
A Estância Mineral de Águas da Prata, localizada na Serra da Mantiqueira divisa com Minas Gerais, oferece inúmeras possibilidades de lazer aos turistas.
As principais atrações da cidade se encontram em meio à natureza como cachoeiras, cascatas, lagos naturais e artificiais, trilhas para passeios, pista para moto cross, cavalgadas, áreas para pic-nics. Já na parte urbana, a atração mais procurada é o balneário com aproximadamente 7.000 m² de construção em uma área de 13.200 m².
Entre as atrações de Águas da Prata, o que mais chama atenção dos visitantes são as cachoeiras da cidade.
Confira quais são elas!
Cachoeira da Borboleta
Localizada próximo à estrada do Pico do Gavião, acesso de nível difícil, caminhada entre a mata fechada e às vezes passando pelo rio. A percurso é complexo, mas o esforço é recompensado no fim da trilha por uma bela cachoeira, onde há uma concentração grande de borboletas.
Cachoeira do Coqueiro Torto
Acima da cachoeira da Fonte Platina, a 3 km, cercada de muito verde, a cachoeira apresenta um fenômeno curioso, o coqueiro que nasceu próximo à cascata com caule torto.
Caldeirão das Bruxas
Localizada no Buracão, uma belíssima queda d´água, totalmente preservada em sua forma natural, é um local muito procurado pelos esotéricos.
Cachoeira do Búgio
Cachoeira de acesso em nível difícil, caracterizada por uma grande queda d´água, cercada de muito verde, a cachoeira é visitada por uma espécie de macaco, (Búgio). Próxima à cachoeira do coqueiro torto.
Cachoeira Fonte Platina
Situada no Bairro da Fonte Platina, a 5 km do centro da cidade, possui uma antiga indústria de engarrafamento de água. Junto à cachoeira também podemos encontrar uma bela piscina natural.
Cachoeira dos Moreiras
Localizada no Distrito de São Roque da Fartura, uma bela cachoeira, cercada de muito verde.
Cachoeira Cascatinha
A 2 km do Centro, pela Rod. SP-342. ÿ uma das cachoeiras mais visitadas da Estância, com uma queda natural de rara beleza, situada no meio da mata, mas possui área de lazer e recreação.
O município de Águas da Prata deve sua existência em razão de grande quantidade de sais minerais encontradas em suas águas sendo que a origem do nome vem de uma corruptela do tupi-guarani “Pay tâ” que ao ser pronunciada pelos portugueses tornou-se “Prata” “Pay tâ” que quer dizer em tupi-guarani “água dependurada” em virtude da alta mineralização das águas que ao escorrerem próximas as minas formam estalactites. Nas nascentes era constatada a presença de animais silvestres como: antas, veados, capivaras, queixadas, porco do mato e muitos outros.
O dentista Rufino Gavião observando constatou através de uma primeira análise as múltiplas propriedades medicinais das águas existentes. A divulgação propagou-se e iniciou-se as margens da ferrovia a construção das primeiras casas, com a construção do primeiro hotel e pensões. Em 1876 foi instalada a primeira engarrafadora de água no então bairro de São João da Boa Vista, que passou a Distrito em 1926 com denominação de estância hidromineral, obtendo sua emancipação político administrativa em 3 de julho de 1935.
SIGNIFICADO DO NOME
O nome foi dado devido devido à influência exercida na redondeza pela antiga fazenda Prata, de propriedade do Coronel Ernesto de Oliveira, cuja denominação, por sua vez, lhe foi dada pela existência do Ribeirão da Prata, que lhe banha as terras.
PONTOS TURÍSTICOS
A Estância Mineral de Águas da Prata, localizada na Serra da Mantiqueira divisa com Minas Gerais, oferece inúmeras possibilidades de lazer aos turistas.
As principais atrações da cidade se encontram em meio à natureza como cachoeiras, cascatas, lagos naturais e artificiais, trilhas para passeios, pista para moto cross, cavalgadas, áreas para pic-nics. Já na parte urbana, a atração mais procurada é o balneário com aproximadamente 7.000 m² de construção em uma área de 13.200 m².
Entre as atrações de Águas da Prata, o que mais chama atenção dos visitantes são as cachoeiras da cidade.
Confira quais são elas!
Cachoeira da Borboleta
Localizada próximo à estrada do Pico do Gavião, acesso de nível difícil, caminhada entre a mata fechada e às vezes passando pelo rio. A percurso é complexo, mas o esforço é recompensado no fim da trilha por uma bela cachoeira, onde há uma concentração grande de borboletas.
Cachoeira do Coqueiro Torto
Acima da cachoeira da Fonte Platina, a 3 km, cercada de muito verde, a cachoeira apresenta um fenômeno curioso, o coqueiro que nasceu próximo à cascata com caule torto.
Caldeirão das Bruxas
Localizada no Buracão, uma belíssima queda d´água, totalmente preservada em sua forma natural, é um local muito procurado pelos esotéricos.
Cachoeira do Búgio
Cachoeira de acesso em nível difícil, caracterizada por uma grande queda d´água, cercada de muito verde, a cachoeira é visitada por uma espécie de macaco, (Búgio). Próxima à cachoeira do coqueiro torto.
Cachoeira Fonte Platina
Situada no Bairro da Fonte Platina, a 5 km do centro da cidade, possui uma antiga indústria de engarrafamento de água. Junto à cachoeira também podemos encontrar uma bela piscina natural.
Cachoeira dos Moreiras
Localizada no Distrito de São Roque da Fartura, uma bela cachoeira, cercada de muito verde.
Cachoeira Cascatinha
A 2 km do Centro, pela Rod. SP-342. ÿ uma das cachoeiras mais visitadas da Estância, com uma queda natural de rara beleza, situada no meio da mata, mas possui área de lazer e recreação.
AGUAÍ - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
Nos primórdios do século XVIII, as famílias Alves e Tangerino apossaram-se de terras nessa região em que serpeia o riacho Itupeva e de onde se avistam, ao longe, as serras de caldas. Depois, estes campos passaram a ser propriedade de Bento Dias Moreira, que por sua vez, os transferiu a João Moreira da Silva e Silvestre Antonio da Rosa. No início do século XIX, João Moreira da Silva vendeu parte de suas terras a João Rodrigues da Fonseca, as mesmas que, depois, foram adquiridas pelo Capitão Joaquim Gonçalves Vallim. Daí, graças a liberação de várias glebas doadas pelos herdeiros do Capitão Vallim, deu-se a formação da área para início do pequeno povoado, ou seja patrimônio de Cascavel, às margens da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, na Estação de Cascavel cujo o nome é originário de antigo potreiro existente nas suas imediações, o qual, segundo a lenda, teria abrigado enorme cobra desta espécie.
Esta Estação foi inaugurada a primeiro de janeiro de 1887, constituindo-se no ponto de partida do ramal de Poços de Caldas, ensejando interesse de pessoas fixarem residência e casas de comércio, pois eram vantajosas as perspectivas de desenvolvimento para a localidade. Nesse mesmo ano, aqui chegou a família Braga, constituída pelo Major João Joaquim Braga, sua mulher Dona Placidina Gonçalves Braga e filhos; ficaram residindo bem próximo à Estação, em casa própria. Major Braga, natural de Braga, Portugal, era dinâmico, empreendedor, comerciante, idealista de espírito público, desde logo pôsse em ação para conseguir a formação do Patrimônio do Senhor Bom Jesus de Cascavel, obtendo já no ano de 1889 a criação da Agência de Correios, a nomeação do Sub-Delegado de Polícia e as primeiras doações de terrenos. Em 04 de agosto de 1898, Major Braga via concretizar-se sua aspiração com a elevação do pequeno povoado à categoria de Distrito de Paz, subordinado à Comarca de São João da Boa Vista, já incorporado de diversas benfeitorias que indicavam uma vila: ruas traçadas, diversas moradias, algumas casas de comércio, dois hotéis, a praça arborizada, a capela e o cemitério.
Dois anos após, há 28 de setembro de 1900, acontecia a primeira instalação da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Cascavel, sendo o Bom Jesus o Padroeiro da localidade, festivamente reverenciado e louvado, todos os anos na tradicional data de 06 de agosto.
Por todos esses fatos e reconhecida liderança por mais de três décadas desenvolvida na cidade para a qual tanto dedicou-se, Major João Joaquim Braga é considerado o fundador de Cascavel, nossa terra que, mais tarde, em 30 de novembro de 1944, conquistava sua condição de Município, com o nome de Aguaí.
Nos primórdios do século XVIII, as famílias Alves e Tangerino apossaram-se de terras nessa região em que serpeia o riacho Itupeva e de onde se avistam, ao longe, as serras de caldas. Depois, estes campos passaram a ser propriedade de Bento Dias Moreira, que por sua vez, os transferiu a João Moreira da Silva e Silvestre Antonio da Rosa. No início do século XIX, João Moreira da Silva vendeu parte de suas terras a João Rodrigues da Fonseca, as mesmas que, depois, foram adquiridas pelo Capitão Joaquim Gonçalves Vallim. Daí, graças a liberação de várias glebas doadas pelos herdeiros do Capitão Vallim, deu-se a formação da área para início do pequeno povoado, ou seja patrimônio de Cascavel, às margens da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, na Estação de Cascavel cujo o nome é originário de antigo potreiro existente nas suas imediações, o qual, segundo a lenda, teria abrigado enorme cobra desta espécie.
Esta Estação foi inaugurada a primeiro de janeiro de 1887, constituindo-se no ponto de partida do ramal de Poços de Caldas, ensejando interesse de pessoas fixarem residência e casas de comércio, pois eram vantajosas as perspectivas de desenvolvimento para a localidade. Nesse mesmo ano, aqui chegou a família Braga, constituída pelo Major João Joaquim Braga, sua mulher Dona Placidina Gonçalves Braga e filhos; ficaram residindo bem próximo à Estação, em casa própria. Major Braga, natural de Braga, Portugal, era dinâmico, empreendedor, comerciante, idealista de espírito público, desde logo pôsse em ação para conseguir a formação do Patrimônio do Senhor Bom Jesus de Cascavel, obtendo já no ano de 1889 a criação da Agência de Correios, a nomeação do Sub-Delegado de Polícia e as primeiras doações de terrenos. Em 04 de agosto de 1898, Major Braga via concretizar-se sua aspiração com a elevação do pequeno povoado à categoria de Distrito de Paz, subordinado à Comarca de São João da Boa Vista, já incorporado de diversas benfeitorias que indicavam uma vila: ruas traçadas, diversas moradias, algumas casas de comércio, dois hotéis, a praça arborizada, a capela e o cemitério.
Dois anos após, há 28 de setembro de 1900, acontecia a primeira instalação da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Cascavel, sendo o Bom Jesus o Padroeiro da localidade, festivamente reverenciado e louvado, todos os anos na tradicional data de 06 de agosto.
Por todos esses fatos e reconhecida liderança por mais de três décadas desenvolvida na cidade para a qual tanto dedicou-se, Major João Joaquim Braga é considerado o fundador de Cascavel, nossa terra que, mais tarde, em 30 de novembro de 1944, conquistava sua condição de Município, com o nome de Aguaí.
TAPIRATIBA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
Proveniente de Minas Gerais, Domiciano José de Souza chegou, em 1842, nas terras onde hoje está localizado o município de Tapiratiba. Veio em busca de ouro e reuniu seus escravos para explorar imediatamente as terras e iniciar seu desbravamento. Demonstrou ter boas relações ao ganhar projeção no cenário político da freguesia de Caconde, onde foi eleito juiz municipal por várias vezes.
Domiciano José de Souza, em companhia de Vigilato José Dias, embrenhou no sertão em busca de terras férteis para o futuro cultivo do café. Encontrou terras promissoras e fundou as fazendas Soledade e Bica de Pedra. Com o falecimento dos dois desbravadores, a fazenda Soledade passou às mão do genro de Domiciano, Thomas José Dias, e a Fazenda Bica de Pedra, do capitão Indalécio.
Em 1898, foi construída a primeira capela na terras doadas por Thomas José Dias e sua esposa, denominada Capela Nossa Senhora Aparecida. Poucas eram as construções existentes na fazenda Soledade. Já na fazenda Bica de Pedra, enquanto administrada por Vigilato José Dias, várias foram as construções que formaram o povoado de Soledade.
Em 6 de dezembro de 1906, o povoado foi elevado à categoria de distrito, em terras do município de Caconde, com o nome de Tapiratiba. Conquistou autonomia político-administrativa ao tornar-se município, em 27 de dezembro de 1928.
Significado do Nome
O nome do município origina-se de Tapiratyba, em tupi-guarani, tapira, a “anta”; tyba, “onde havia muitas antas”.
Proveniente de Minas Gerais, Domiciano José de Souza chegou, em 1842, nas terras onde hoje está localizado o município de Tapiratiba. Veio em busca de ouro e reuniu seus escravos para explorar imediatamente as terras e iniciar seu desbravamento. Demonstrou ter boas relações ao ganhar projeção no cenário político da freguesia de Caconde, onde foi eleito juiz municipal por várias vezes.
Domiciano José de Souza, em companhia de Vigilato José Dias, embrenhou no sertão em busca de terras férteis para o futuro cultivo do café. Encontrou terras promissoras e fundou as fazendas Soledade e Bica de Pedra. Com o falecimento dos dois desbravadores, a fazenda Soledade passou às mão do genro de Domiciano, Thomas José Dias, e a Fazenda Bica de Pedra, do capitão Indalécio.
Em 1898, foi construída a primeira capela na terras doadas por Thomas José Dias e sua esposa, denominada Capela Nossa Senhora Aparecida. Poucas eram as construções existentes na fazenda Soledade. Já na fazenda Bica de Pedra, enquanto administrada por Vigilato José Dias, várias foram as construções que formaram o povoado de Soledade.
Em 6 de dezembro de 1906, o povoado foi elevado à categoria de distrito, em terras do município de Caconde, com o nome de Tapiratiba. Conquistou autonomia político-administrativa ao tornar-se município, em 27 de dezembro de 1928.
Significado do Nome
O nome do município origina-se de Tapiratyba, em tupi-guarani, tapira, a “anta”; tyba, “onde havia muitas antas”.
ESTIVA GERBI - SP
PORTO FERREIRA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
A origem de Porto Ferreira aponta para o idos anos de 1860. Nas margens do rio Mogi Guaçú, inicialmente pelas proximidades do Ribeirão dos Patos e, em seguida, transferida para próximo da foz do Rio Corrente, exerceu atividade, a Balsa que efetuava a travessia de passageiros e mercadorias. O responsável por este porto fluvial, foi o Balseiro João Inácio Ferreira, o qual, emprestou seu nome à cidade que futuramente se formou: PORTO FERREIRA. No dia 6 de Julho de 1877, faleceu, aos 62 anos de idade, o Balseiro João Inácio Ferreira.
Todo o Vale do Mogi foi habitado pelos índios Painguás ou Paiaguás, da grande família Tupi-Guarani, que tinham algumas aldeias em terras onde veio a se constituir o município de Porto Ferreira.
Em 1870, o mineiro Vicente José de Araújo, acompanhado da família, comprou terras nas margens do córrego do Amaros, instalando uma serraria movida pela força daquelas águas, razão pela qual, o córrego, mais tarde, passou a ser denominado Serra DÀgua.
A origem de Porto Ferreira, encontra assim, duas teorias básicas divididas entre seus historiadores: a que aponta um nascimento espontâneo pela ação de fatores que acabaram gerando a necessidade de criar um lugarejo neste local, dentre os quais, a atividade do próprio Balseiro João Ferreira; e a outra corrente, que outorga a Vicente José de Araújo, o mérito pelo surgimento da cidade.
Em qualquer uma delas, é certo que a Balsa foi a semente de Porto Ferreira, cidade que germinou, no entanto, com a chegada da estrada de ferro, oficialmente inaugurada em 15 de Janeiro de 1880, pela Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais, com o firme propósito de atravessar o Mogi Guaçu e atingir a rica e florescente região de Ribeirão Preto, onde abocanharia rendoso frete pelo transporte de sua produção cafeeira. Este propósito, no entanto, por força de circunstâncias da época, a Companhia Paulista resolveu atingir através da atividade da navegação fluvial no Mogi Guaçu, até sua confluência com o Rio Pardo, o que fez de Porto Ferreira, um importante entreposto hidro-ferroviário, grande responsável pelo povoamento e consequente florescimento da cidade.
Criada pela Lei Provincial nº 3, de 09/02/1888, subordinada a Descalvado. Com a denominação genérica de Distrito de Paz, Porto Ferreira foi desanexado de Descalvado e passou a pertencer ao município de Pirassununga, pela Lei Estadual nº 110, de 01/10/1892. As primeiras divisas de Porto Ferreira foram estabelecidas pelo Decreto n.º 183, de 29/05/1891.
Porto Ferreira conseguiu sua emancipação político-administrativa pela Lei Estadual n.º 424, de 29 de Julho de 1896, sendo o novo município, solenemente instalado no dia 25 de Dezembro do mesmo ano. Criada pela Lei n.º 5285, de 29/12/1958, foi instalada a Comarca no dia 19 de Outubro de 1963.
A origem de Porto Ferreira aponta para o idos anos de 1860. Nas margens do rio Mogi Guaçú, inicialmente pelas proximidades do Ribeirão dos Patos e, em seguida, transferida para próximo da foz do Rio Corrente, exerceu atividade, a Balsa que efetuava a travessia de passageiros e mercadorias. O responsável por este porto fluvial, foi o Balseiro João Inácio Ferreira, o qual, emprestou seu nome à cidade que futuramente se formou: PORTO FERREIRA. No dia 6 de Julho de 1877, faleceu, aos 62 anos de idade, o Balseiro João Inácio Ferreira.
Todo o Vale do Mogi foi habitado pelos índios Painguás ou Paiaguás, da grande família Tupi-Guarani, que tinham algumas aldeias em terras onde veio a se constituir o município de Porto Ferreira.
Em 1870, o mineiro Vicente José de Araújo, acompanhado da família, comprou terras nas margens do córrego do Amaros, instalando uma serraria movida pela força daquelas águas, razão pela qual, o córrego, mais tarde, passou a ser denominado Serra DÀgua.
A origem de Porto Ferreira, encontra assim, duas teorias básicas divididas entre seus historiadores: a que aponta um nascimento espontâneo pela ação de fatores que acabaram gerando a necessidade de criar um lugarejo neste local, dentre os quais, a atividade do próprio Balseiro João Ferreira; e a outra corrente, que outorga a Vicente José de Araújo, o mérito pelo surgimento da cidade.
Em qualquer uma delas, é certo que a Balsa foi a semente de Porto Ferreira, cidade que germinou, no entanto, com a chegada da estrada de ferro, oficialmente inaugurada em 15 de Janeiro de 1880, pela Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais, com o firme propósito de atravessar o Mogi Guaçu e atingir a rica e florescente região de Ribeirão Preto, onde abocanharia rendoso frete pelo transporte de sua produção cafeeira. Este propósito, no entanto, por força de circunstâncias da época, a Companhia Paulista resolveu atingir através da atividade da navegação fluvial no Mogi Guaçu, até sua confluência com o Rio Pardo, o que fez de Porto Ferreira, um importante entreposto hidro-ferroviário, grande responsável pelo povoamento e consequente florescimento da cidade.
Criada pela Lei Provincial nº 3, de 09/02/1888, subordinada a Descalvado. Com a denominação genérica de Distrito de Paz, Porto Ferreira foi desanexado de Descalvado e passou a pertencer ao município de Pirassununga, pela Lei Estadual nº 110, de 01/10/1892. As primeiras divisas de Porto Ferreira foram estabelecidas pelo Decreto n.º 183, de 29/05/1891.
Porto Ferreira conseguiu sua emancipação político-administrativa pela Lei Estadual n.º 424, de 29 de Julho de 1896, sendo o novo município, solenemente instalado no dia 25 de Dezembro do mesmo ano. Criada pela Lei n.º 5285, de 29/12/1958, foi instalada a Comarca no dia 19 de Outubro de 1963.
MOCOCA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O povoamento da região onde está situado o município de Mococa teve início entre 1830 e 1840, em torno das fazendas Alegria e Água Limpa. Mas o núcleo primitivo da atual cidade localizou-se nas margens do Ribeirão do Meio. Seus fundadores foram os mineiros Diogo Garcia da Cruz e Gabriel Garcia de Figueiredo.
Em 1841, o bispo D. Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade ergueu a capela curada sob a invocação de São Sebastião da Boa Vista. Cinco anos mais tarde, em 1846, começou a explorar a lavoura do café, que mais tarde se tornou a principal atividade econômica do município, o que originou a fundação do povoado de São Sebastião da Boa Vista em 15 de dezembro de 1847.
Elevou-se a freguesia em 5 de abril de 1856, em terras do município de Casa Branca, sendo transferida para o município de Caconde, em 15 de abril de 1868, e voltando a pertencer ao município de Casa Branca em 17 de março de 1871. Em seguida, no dia 24 de março, a freguesia foi elevada à categoria de vila. Em 8 de abril de 1875, a vila de São Sebastião da Boa Vista recebeu os foros de cidade, com o nome de Mococa.
Com a inauguração do novo ramal da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, houve um grande impulso na vida da cidade, surgindo vários estabelecimentos de ensino, teatro, mercado e até um banco: Banco Regional de Mococa.
Significado do Nome
A designação Mococa provém do idioma tupi-guarani, significando “a roça”, “a plantação”, “o roçado”.
O povoamento da região onde está situado o município de Mococa teve início entre 1830 e 1840, em torno das fazendas Alegria e Água Limpa. Mas o núcleo primitivo da atual cidade localizou-se nas margens do Ribeirão do Meio. Seus fundadores foram os mineiros Diogo Garcia da Cruz e Gabriel Garcia de Figueiredo.
Em 1841, o bispo D. Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade ergueu a capela curada sob a invocação de São Sebastião da Boa Vista. Cinco anos mais tarde, em 1846, começou a explorar a lavoura do café, que mais tarde se tornou a principal atividade econômica do município, o que originou a fundação do povoado de São Sebastião da Boa Vista em 15 de dezembro de 1847.
Elevou-se a freguesia em 5 de abril de 1856, em terras do município de Casa Branca, sendo transferida para o município de Caconde, em 15 de abril de 1868, e voltando a pertencer ao município de Casa Branca em 17 de março de 1871. Em seguida, no dia 24 de março, a freguesia foi elevada à categoria de vila. Em 8 de abril de 1875, a vila de São Sebastião da Boa Vista recebeu os foros de cidade, com o nome de Mococa.
Com a inauguração do novo ramal da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, houve um grande impulso na vida da cidade, surgindo vários estabelecimentos de ensino, teatro, mercado e até um banco: Banco Regional de Mococa.
Significado do Nome
A designação Mococa provém do idioma tupi-guarani, significando “a roça”, “a plantação”, “o roçado”.
SANTA RITA DO PASSA QUATRO - SP
Santa Rita do Passa Quatro é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional.
CASA BRANCA - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
Diz-se que Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, foi o primeiro homem civilizado a percorrer a região, onde muitos anos depois surgiria o pouso de Casa Branca, de tropeiros que buscavam o caminho dos Guaiazes, que ligava o litoral a Goiás e ao Mato Grosso. Essa é apenas a fonte mais antiga sobre seus fundadores, mas há outras diversas e divergentes.
Já na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXIV, consta a referência ao Arraial de Casa Branca, em 1728. Nova fonte aparece no caderno de recenseamentos de Moji Mirim, onde o bairro de Casa Branca surge pela primeira vez em 1783, possuindo apenas um núcleo familiar.
A última citação é a que se encontra no mapa geográfico da Capitania de São Paulo, organizado por Antônio Ruiz Montesinho, onde há observações realizadas em 1791 e 1792 que indicam a existência da fazenda Casa Branca.
De acordo com Brasílio Machado, Casa Branca foi freguesia de Nossa Senhora das Dores de Casa Branca, em 25 de outubro de 1814, no território de Moji Mirim, sendo elevada à categoria de vila em 25 de fevereiro de 1841 e, de cidade, em 27 de março de 1872.
Foi posto avançado no antigo caminho do oeste porque possuía uma privilegiada situação geográfica, principalmente depois da chegada dos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, com ligações para Minas Gerais e Goiás.
Tornou-se importante centro rodoferroviário, pois foi ponto terminal da ferrovia até 1880, quando perdeu o posto para o município de Ribeirão Preto. Foi uma das primeiras cidades do Brasil a receber eletricidade.
Diz-se que Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, foi o primeiro homem civilizado a percorrer a região, onde muitos anos depois surgiria o pouso de Casa Branca, de tropeiros que buscavam o caminho dos Guaiazes, que ligava o litoral a Goiás e ao Mato Grosso. Essa é apenas a fonte mais antiga sobre seus fundadores, mas há outras diversas e divergentes.
Já na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXIV, consta a referência ao Arraial de Casa Branca, em 1728. Nova fonte aparece no caderno de recenseamentos de Moji Mirim, onde o bairro de Casa Branca surge pela primeira vez em 1783, possuindo apenas um núcleo familiar.
A última citação é a que se encontra no mapa geográfico da Capitania de São Paulo, organizado por Antônio Ruiz Montesinho, onde há observações realizadas em 1791 e 1792 que indicam a existência da fazenda Casa Branca.
De acordo com Brasílio Machado, Casa Branca foi freguesia de Nossa Senhora das Dores de Casa Branca, em 25 de outubro de 1814, no território de Moji Mirim, sendo elevada à categoria de vila em 25 de fevereiro de 1841 e, de cidade, em 27 de março de 1872.
Foi posto avançado no antigo caminho do oeste porque possuía uma privilegiada situação geográfica, principalmente depois da chegada dos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, com ligações para Minas Gerais e Goiás.
Tornou-se importante centro rodoferroviário, pois foi ponto terminal da ferrovia até 1880, quando perdeu o posto para o município de Ribeirão Preto. Foi uma das primeiras cidades do Brasil a receber eletricidade.
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO-SP
Seu clima é tropical de altitude, amenizado por estar no vale do Rio Pardo, entre as montanhas da Serra do Cervo (braço da Serra da Mantiqueira), com a média das temperaturas máximas próximas a 30°C entre novembro e fevereiro, e média das mínimas próximas a 10°C entre maio e agosto.
TAMBAÚ - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
Em 1707, Amador Bueno da Veiga recebeu uma sesmaria nas margens do rio Pardo. A área começou a ser ocupada por fazendeiros, mas só se desenvolveu quando o café passou a ser cultivado e tornou-se sua principal riqueza.
Com a construção da Estrada de Ferro Mogiana, a partir de 1875, houve um fluxo intenso de imigração para as cidades localizadas ao longo da ferrovia, incluindo-se a futura Tambaú.
O núcleo primitivo de Tambaú surgiu em 27 de julho de 1886, com a construção de uma pequena casa nas terras da fazenda Arrependido, pelo português David de Almeida Santos, funcionário da Companhia Mogiana.
O povoado se desenvolveu e, tornou distrito em 25 de agosto de 1892, nas terras do município de Casa Branca. Em 20 de agosto de 1898, obteve autonomia político-administrativa com a criação do município. E em 1918, com o início da industrialização da argila, Tambaú tornou-se o grande centro industrial cerâmico que é hoje.
SIGNIFICADO DO NOME
Nome em Tupy-guarani que quer (Tamba-hy-rio ), dizer rio das conchas ou concha preta.
TURISMO RELIGIOSO
O município apresenta características que o coloca entre aqueles que tem o turismo religioso como seu principal atrativo, devido à atuação do saudoso Padre Donizetti Tavares de Lima que se encontra em processo de beatificação, inclusive autorizado pela SS.
Em 1707, Amador Bueno da Veiga recebeu uma sesmaria nas margens do rio Pardo. A área começou a ser ocupada por fazendeiros, mas só se desenvolveu quando o café passou a ser cultivado e tornou-se sua principal riqueza.
Com a construção da Estrada de Ferro Mogiana, a partir de 1875, houve um fluxo intenso de imigração para as cidades localizadas ao longo da ferrovia, incluindo-se a futura Tambaú.
O núcleo primitivo de Tambaú surgiu em 27 de julho de 1886, com a construção de uma pequena casa nas terras da fazenda Arrependido, pelo português David de Almeida Santos, funcionário da Companhia Mogiana.
O povoado se desenvolveu e, tornou distrito em 25 de agosto de 1892, nas terras do município de Casa Branca. Em 20 de agosto de 1898, obteve autonomia político-administrativa com a criação do município. E em 1918, com o início da industrialização da argila, Tambaú tornou-se o grande centro industrial cerâmico que é hoje.
SIGNIFICADO DO NOME
Nome em Tupy-guarani que quer (Tamba-hy-rio ), dizer rio das conchas ou concha preta.
TURISMO RELIGIOSO
O município apresenta características que o coloca entre aqueles que tem o turismo religioso como seu principal atrativo, devido à atuação do saudoso Padre Donizetti Tavares de Lima que se encontra em processo de beatificação, inclusive autorizado pela SS.
CACONDE - SP
HISTÓRIA DA CIDADE
O descobrimento do Município de Caconde é atribuído ao Capitão Pedro Franco Quaresma, que em 1755 estava no então arraial de Jacuí, bem próximo à região de Caconde. Entre os anos de 1755 a 1765 Capitão Quaresma esteve junto com outros Paulistas, fazendo descobertas na região entre o rio Sapucaí, o rio Grande, o rio Pardo e o caminho de Goiases e afluíram para essa região a procura de ouro.
A primeira notícia oficial da descoberta do território do atual Município de Caconde foi dada pelo então Sargento JERÔNIMO DIAS RIBEIRO a D. Luis Alexandre de Souza Menezes, governador de Santos, em carta datada de 20 de agosto de 1765. Os registros históricos de 1765 apontam como nome NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DAS CABECEIRAS DO RIO PARDO. Este sertanista e militar desconhecia que o governo de São Paulo havia sido restabelecido e que era seu capitão general D. Luiz Alexandre de Souza Menezes, razão pela qual a carta foi enviada ao Governo de Santos.
Com a notícia da descoberta de ouro e de que este era farto (mas na verdade os resultados não foram auspiciosos), o povoado se desenvolve às margens do Ribeirão Bom Sucesso. Os mineradores abandonaram as catas, mas os que se dedicavam à agricultura permaneceram na região e outros agricultores chegaram as terras de cultura para cultivá-las.
O dia 02 de março de 1775 é a data que deve ser considerada como fundação da primitiva Freguesia, pois o primeiro livro de batizado foi aberto e datado nesta data. Foi criada pelo Padre Francisco Bueno de Azevedo e denomina-se FREQUEZIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO BOM SUCESSO DO RIO PARDO. De acordo com o Regimento das Minas era obrigatório que cada descoberta de mina recebesse o nome do santo, ou santa de devoção do descobridor.
A Paróquia de Caconde foi desmembrada da vigária de Mogi Mirim e segundo o historiador Adriano Campanhole, o dia exato da criação da Freguesia de Caconde, no Bom Sucesso, é 02 de março de 1775, data, também, que o Padre Bueno de Azevedo deve ter chegado no arraial. O primeiro batizado que se tem notícia tem data de 11 de junho.
Outra versão permite que a Igreja adote a data de 19 de março de 1775, que vem sendo comemorada, prevalecendo a emoção e a devoção sobre a historiografia, por ter havido festividades religiosas na freguesia, em 19 de março de 1775.
A florescente povoação entrou em decadência, em razão da escassez de ouro nas catas e faisqueiras, e a população transferiu-se para o local denominado Barra do Bom Jesus, no lugar denominado Silvas, distante 3 quilômetros da cidade, onde havia sido descoberto ouro por Inácio Preto de Morais no ano de 1781.
Entre essa data e 1820, com a escassez do ouro, tanto no Bom Sucesso, quanto no Bom Jesus, os que se dedicavam à agricultura permaneceram na terra e muitos outros vieram assenhorear-se do que restava, requerendo sesmarias, ou mesmo obtendo glebas por compra e posse. No ano de 1810/1811 verificaram-se numerosas posses e pedidos de sesmarias. O ciclo da agricultura predomina.
Existiu núcleo populacional no Bom Sucesso, outro em São Mateus e no Bom Jesus, mas a Igreja Matriz sempre esteve no Bom Sucesso. Permaneceu por alguns anos sem vigário e eclesiasticamente vinculada a Paróquia de Cabo Verde, como bairro do Bom Sucesso. Data de 27 de junho de 1820 o último falecimento registrado no livro de enterramentos no Cabo Verde e no Bom Sucesso. Nessa época a Igreja do Bom Sucesso já estava em ruínas e provavelmente os moradores já haviam solicitado a restauração da Freguezia ao visitador diocesano padre Antonio Marques Henrique quando este passou em Cabo Verde em 08/08/1918.
A iniciativa da restauração da Freguezia é do alferes Manoel Alves Moreira Barbosa, que em 29 de fevereiro de 1820 enviou carta, por ele assinada, ao capitão-mor de Mogi-Mirim, José dos Santos Cruz, pedindo apoio para obtenção de licença para construção de nova capela.
A restauração de Caconde é de 28 de junho de 1820, no local em que se encontra hoje.
A Paróquia não possuía patrimônio para construção da Igreja e Miguel da Silva Teixeira e sua mulher, Maria Antonia dos Santos doaram, 103 alqueires de terras, correspondente a um quarto de légua em quadra, a Nossa Senhora da Conceição, para construção da nova Igreja Matriz, em 28 de dezembro de 1822. Os doadores possuíam no total 1.022 alqueires de terra.
Doado o terreno, inicia-se a construção da Igreja Matriz, no local onde está hoje. Diz a tradição que a primeira missa foi celebrada em 24 de dezembro de 1824. Nesse dia, foi celebrada a missa inaugural do novo templo, apenas o altar-mor.
Entretanto, esse dado não é correto, pois essa data pode ter sido a missa de inauguração. Mas, em 19 de março de 1823, foi passada provisão ao Padre Carlos Luis de Melo, que passou a celebrar missas. A 08 de outubro, foi passada nova provisão e a provisão de funcionamento da Igreja é de maio de 1824.
Em 1828, a Igreja Matriz já obtivera provisão e benção e compunha-se, unicamente, de capela-mor.
A primitiva matriz possuía uma porta frontal e duas portas de cada lado, com degraus de pedra. Era coberta de telhas e possuía duas torres. Na parte frontal três varandas, com um cruzeiro na frente e junto dele um chafariz.
A Igreja passou por reformas no período de 1917 a 1920. Inicia-se, neste ano, a reforma das torres, desaparecendo as duas torres para construir apenas uma central, cuja obra terminou provavelmente em 1924.
Em 08 de dezembro de 1939, a Igreja já contava novamente com duas torres. Essas duas torres foram modificadas junto com a parte externa para alcançar estilo românico puro, sendo inaugurada em 19 de março de 1975, quando a paróquia festejou o segundo centenário.
Em 1828, a população do povoado era de 100 habitantes e 1600 em toda Freguezia. Pertencia a Mogi-Mirim. Após movimento para iniciar a vida política, em sessão de 06 de abril de 1828, a Câmara Municipal de Mogi-Mirim nomeou o Capitão Domiciano José de Souza para exercer o cargo de Juiz de Paz, José Barbosa Guimarães para suplente e Joaquim Alves Moreira para o cargo de escrivão. Nesse mesmo ano, a Câmara de Mogi Mirim autorizou na Freguezia de Caconde três eleitores e procedeu a qualificação dos eleitores que estariam aptos para eleger pelo voto direto o Juiz de Paz e seu suplente.
Em 08 de dezembro de 1828, na Igreja Matriz realizaram-se as primeiras eleições, presidida pelo juiz de paz Domiciano de Souza e pelo padre Carlos Luis de Melo. Foram eleitos: capitão Domiciano José de Souza, Vigilato José de Souza, Padre Carlos Luis de Melo, Flávio Antonio Martins Ferreira, José Custódio Dias, Francisco Ribeiro do Vale e Joaquim Alves Moreira.
O movimento para elevar a Freguezia de Caconde à Vila iniciou-se no ano de 1863, cujo projeto de lei foi apresentado na Assembléia pelo Deputado Casemiro Macedo e após inúmeras discussões foi aprovado em 31 de março de 1864. O presidente da província sancionou a Lei nº 6 em 5 de abril de 1864, elevando a Freguezia de Caconde à categoria de Vila.
A primeira eleição para Vereadores ocorreu em 7 de setembro de 1864, quando Caconde possuía 734 eleitores, sendo a Câmara Municipal instalada em 21 de janeiro de 1865.
Caconde pertenceu às comarcas de Jundiaí, 1775; Itu, 1811; Campinas, 1833; Franca, 1839; Mogi Mirim, 1852; Casa Branca, 1872.
Preocupada em ter uma justiça própria, em 10 de março de 1866, a Câmara Municipal iniciou o trabalho, visando à nomeação de um juiz formado para prestação da Justiça e desvinculado de Casa Branca. Este trabalho perdurou até 25 de fevereiro de 1874, quando o Deputado Antonio Pinheiro Hulha Cintra, em sessão de 25 de fevereiro de 1874, apresentou projeto de lei para destacar os termos de Caconde e São Sebastião da Boa Vista da Comarca de Casa Branca.
O projeto foi aprovado e sancionado a lei nº 10 em 24 de março de 1874, criando a comarca de Caconde.
Em 09 de março de 1883, foi sancionada a lei nº 10 de 09 de março de 1883, elevando à categoria de cidade a Vila de Caconde.
Em 05 de abril de 1966, Caconde foi constituída em Estância Climática, através da Lei Estadual nº 9.275, após aprovação de projeto de lei do Deputado Mantelli Neto.
Significado do Nome
O nome CACONDE aparece desde 1771, grafado de diversas formas, como apelido a Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo. Em 1786 Cacundas, em 1797 Caconda, 1823 Caconde, 1829 Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Rio Pardo de Caconde, 1832 Freguezia de Caconde e, finalmente, a partir de 1835, passa a ser apenas Caconde.
Há duas correntes para sua origem.
A primeira, de origem lingüística tupi-guarani. João Mendes Caldeira no seu Dicionário Geográfico da Capitania de São Paulo, diz que Caconde é corruptela de qua-quéo-nd-e;que significa: quebrada bem notável por onde passam muitos. E explica: de qua-quéo - passarem muitos; nd - intercalação para ligar o o ao e por causa da nasalidade da pronúncia da palavra anterior; e, distinto, à parte. Afirma o mesmo autor, que, segundo o padre A R. de Montóia, a palavra Caconde é Também grafada Caquéo e Ca-que-nd-e.
A segunda hipótese é de origem africana, em razão da presença de negros Cacundas na área. Laudelino Freire, em seu Dicionário, registra Cacundas como sendo negros provenientes de Angola, muito valentes e bons carregadores.
Caconda era uma povoação da África Portuguesa Ocidental, presídio e capital do Conselho de Caconda, cujo presídio foi fundado em 1682 por João da Silva e Souza, governador de Angola.
Situada a 860 m de altitude, Caconde ocupa um lugar privilegiado na Serra da Mantiqueira. Considerada uma estância climática por sua temperatura amena, essa cidade possui um cenário de beleza natural ainda não muito explorado e promete ser um novo paraíso do eco-turismo.
A 290 Km de São Paulo, na divisa com Minas Gerais, o caminho é de fácil acesso, e os trechos da estrada estão em boas condições. A paisagem é maravilhosa, a sensação de respirar um ar puro, olhando para os montes, é de paz.
Quem quiser aumentar a adrenalina pode praticar uma série de esportes radicais, como rafting, rapel, canyoning, trekking com tirolesa, mountain bike, boiacross e canoagem. Mas quem não tem espírito aventureiro pode optar por uma tranquila pescaria ou caminhada até os mirantes da cidade.
Os moradores são muito amigáveis, e a cidade ainda conserva um jeitinho interiorano, que faz a estada ser aconchegante e familiar.
O melhor
O mirante no topo do Morro da Santa Quitéria, onde se pode meditar, namorar ou apreciar a vegetação da cidade toda.
O pior
Como a cidade é bem pacata, não se encontra vida noturna agitada. Aproveite bem o dia para descansar à noite.
O descobrimento do Município de Caconde é atribuído ao Capitão Pedro Franco Quaresma, que em 1755 estava no então arraial de Jacuí, bem próximo à região de Caconde. Entre os anos de 1755 a 1765 Capitão Quaresma esteve junto com outros Paulistas, fazendo descobertas na região entre o rio Sapucaí, o rio Grande, o rio Pardo e o caminho de Goiases e afluíram para essa região a procura de ouro.
A primeira notícia oficial da descoberta do território do atual Município de Caconde foi dada pelo então Sargento JERÔNIMO DIAS RIBEIRO a D. Luis Alexandre de Souza Menezes, governador de Santos, em carta datada de 20 de agosto de 1765. Os registros históricos de 1765 apontam como nome NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DAS CABECEIRAS DO RIO PARDO. Este sertanista e militar desconhecia que o governo de São Paulo havia sido restabelecido e que era seu capitão general D. Luiz Alexandre de Souza Menezes, razão pela qual a carta foi enviada ao Governo de Santos.
Com a notícia da descoberta de ouro e de que este era farto (mas na verdade os resultados não foram auspiciosos), o povoado se desenvolve às margens do Ribeirão Bom Sucesso. Os mineradores abandonaram as catas, mas os que se dedicavam à agricultura permaneceram na região e outros agricultores chegaram as terras de cultura para cultivá-las.
O dia 02 de março de 1775 é a data que deve ser considerada como fundação da primitiva Freguesia, pois o primeiro livro de batizado foi aberto e datado nesta data. Foi criada pelo Padre Francisco Bueno de Azevedo e denomina-se FREQUEZIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO BOM SUCESSO DO RIO PARDO. De acordo com o Regimento das Minas era obrigatório que cada descoberta de mina recebesse o nome do santo, ou santa de devoção do descobridor.
A Paróquia de Caconde foi desmembrada da vigária de Mogi Mirim e segundo o historiador Adriano Campanhole, o dia exato da criação da Freguesia de Caconde, no Bom Sucesso, é 02 de março de 1775, data, também, que o Padre Bueno de Azevedo deve ter chegado no arraial. O primeiro batizado que se tem notícia tem data de 11 de junho.
Outra versão permite que a Igreja adote a data de 19 de março de 1775, que vem sendo comemorada, prevalecendo a emoção e a devoção sobre a historiografia, por ter havido festividades religiosas na freguesia, em 19 de março de 1775.
A florescente povoação entrou em decadência, em razão da escassez de ouro nas catas e faisqueiras, e a população transferiu-se para o local denominado Barra do Bom Jesus, no lugar denominado Silvas, distante 3 quilômetros da cidade, onde havia sido descoberto ouro por Inácio Preto de Morais no ano de 1781.
Entre essa data e 1820, com a escassez do ouro, tanto no Bom Sucesso, quanto no Bom Jesus, os que se dedicavam à agricultura permaneceram na terra e muitos outros vieram assenhorear-se do que restava, requerendo sesmarias, ou mesmo obtendo glebas por compra e posse. No ano de 1810/1811 verificaram-se numerosas posses e pedidos de sesmarias. O ciclo da agricultura predomina.
Existiu núcleo populacional no Bom Sucesso, outro em São Mateus e no Bom Jesus, mas a Igreja Matriz sempre esteve no Bom Sucesso. Permaneceu por alguns anos sem vigário e eclesiasticamente vinculada a Paróquia de Cabo Verde, como bairro do Bom Sucesso. Data de 27 de junho de 1820 o último falecimento registrado no livro de enterramentos no Cabo Verde e no Bom Sucesso. Nessa época a Igreja do Bom Sucesso já estava em ruínas e provavelmente os moradores já haviam solicitado a restauração da Freguezia ao visitador diocesano padre Antonio Marques Henrique quando este passou em Cabo Verde em 08/08/1918.
A iniciativa da restauração da Freguezia é do alferes Manoel Alves Moreira Barbosa, que em 29 de fevereiro de 1820 enviou carta, por ele assinada, ao capitão-mor de Mogi-Mirim, José dos Santos Cruz, pedindo apoio para obtenção de licença para construção de nova capela.
A restauração de Caconde é de 28 de junho de 1820, no local em que se encontra hoje.
A Paróquia não possuía patrimônio para construção da Igreja e Miguel da Silva Teixeira e sua mulher, Maria Antonia dos Santos doaram, 103 alqueires de terras, correspondente a um quarto de légua em quadra, a Nossa Senhora da Conceição, para construção da nova Igreja Matriz, em 28 de dezembro de 1822. Os doadores possuíam no total 1.022 alqueires de terra.
Doado o terreno, inicia-se a construção da Igreja Matriz, no local onde está hoje. Diz a tradição que a primeira missa foi celebrada em 24 de dezembro de 1824. Nesse dia, foi celebrada a missa inaugural do novo templo, apenas o altar-mor.
Entretanto, esse dado não é correto, pois essa data pode ter sido a missa de inauguração. Mas, em 19 de março de 1823, foi passada provisão ao Padre Carlos Luis de Melo, que passou a celebrar missas. A 08 de outubro, foi passada nova provisão e a provisão de funcionamento da Igreja é de maio de 1824.
Em 1828, a Igreja Matriz já obtivera provisão e benção e compunha-se, unicamente, de capela-mor.
A primitiva matriz possuía uma porta frontal e duas portas de cada lado, com degraus de pedra. Era coberta de telhas e possuía duas torres. Na parte frontal três varandas, com um cruzeiro na frente e junto dele um chafariz.
A Igreja passou por reformas no período de 1917 a 1920. Inicia-se, neste ano, a reforma das torres, desaparecendo as duas torres para construir apenas uma central, cuja obra terminou provavelmente em 1924.
Em 08 de dezembro de 1939, a Igreja já contava novamente com duas torres. Essas duas torres foram modificadas junto com a parte externa para alcançar estilo românico puro, sendo inaugurada em 19 de março de 1975, quando a paróquia festejou o segundo centenário.
Em 1828, a população do povoado era de 100 habitantes e 1600 em toda Freguezia. Pertencia a Mogi-Mirim. Após movimento para iniciar a vida política, em sessão de 06 de abril de 1828, a Câmara Municipal de Mogi-Mirim nomeou o Capitão Domiciano José de Souza para exercer o cargo de Juiz de Paz, José Barbosa Guimarães para suplente e Joaquim Alves Moreira para o cargo de escrivão. Nesse mesmo ano, a Câmara de Mogi Mirim autorizou na Freguezia de Caconde três eleitores e procedeu a qualificação dos eleitores que estariam aptos para eleger pelo voto direto o Juiz de Paz e seu suplente.
Em 08 de dezembro de 1828, na Igreja Matriz realizaram-se as primeiras eleições, presidida pelo juiz de paz Domiciano de Souza e pelo padre Carlos Luis de Melo. Foram eleitos: capitão Domiciano José de Souza, Vigilato José de Souza, Padre Carlos Luis de Melo, Flávio Antonio Martins Ferreira, José Custódio Dias, Francisco Ribeiro do Vale e Joaquim Alves Moreira.
O movimento para elevar a Freguezia de Caconde à Vila iniciou-se no ano de 1863, cujo projeto de lei foi apresentado na Assembléia pelo Deputado Casemiro Macedo e após inúmeras discussões foi aprovado em 31 de março de 1864. O presidente da província sancionou a Lei nº 6 em 5 de abril de 1864, elevando a Freguezia de Caconde à categoria de Vila.
A primeira eleição para Vereadores ocorreu em 7 de setembro de 1864, quando Caconde possuía 734 eleitores, sendo a Câmara Municipal instalada em 21 de janeiro de 1865.
Caconde pertenceu às comarcas de Jundiaí, 1775; Itu, 1811; Campinas, 1833; Franca, 1839; Mogi Mirim, 1852; Casa Branca, 1872.
Preocupada em ter uma justiça própria, em 10 de março de 1866, a Câmara Municipal iniciou o trabalho, visando à nomeação de um juiz formado para prestação da Justiça e desvinculado de Casa Branca. Este trabalho perdurou até 25 de fevereiro de 1874, quando o Deputado Antonio Pinheiro Hulha Cintra, em sessão de 25 de fevereiro de 1874, apresentou projeto de lei para destacar os termos de Caconde e São Sebastião da Boa Vista da Comarca de Casa Branca.
O projeto foi aprovado e sancionado a lei nº 10 em 24 de março de 1874, criando a comarca de Caconde.
Em 09 de março de 1883, foi sancionada a lei nº 10 de 09 de março de 1883, elevando à categoria de cidade a Vila de Caconde.
Em 05 de abril de 1966, Caconde foi constituída em Estância Climática, através da Lei Estadual nº 9.275, após aprovação de projeto de lei do Deputado Mantelli Neto.
Significado do Nome
O nome CACONDE aparece desde 1771, grafado de diversas formas, como apelido a Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo. Em 1786 Cacundas, em 1797 Caconda, 1823 Caconde, 1829 Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Rio Pardo de Caconde, 1832 Freguezia de Caconde e, finalmente, a partir de 1835, passa a ser apenas Caconde.
Há duas correntes para sua origem.
A primeira, de origem lingüística tupi-guarani. João Mendes Caldeira no seu Dicionário Geográfico da Capitania de São Paulo, diz que Caconde é corruptela de qua-quéo-nd-e;que significa: quebrada bem notável por onde passam muitos. E explica: de qua-quéo - passarem muitos; nd - intercalação para ligar o o ao e por causa da nasalidade da pronúncia da palavra anterior; e, distinto, à parte. Afirma o mesmo autor, que, segundo o padre A R. de Montóia, a palavra Caconde é Também grafada Caquéo e Ca-que-nd-e.
A segunda hipótese é de origem africana, em razão da presença de negros Cacundas na área. Laudelino Freire, em seu Dicionário, registra Cacundas como sendo negros provenientes de Angola, muito valentes e bons carregadores.
Caconda era uma povoação da África Portuguesa Ocidental, presídio e capital do Conselho de Caconda, cujo presídio foi fundado em 1682 por João da Silva e Souza, governador de Angola.
Situada a 860 m de altitude, Caconde ocupa um lugar privilegiado na Serra da Mantiqueira. Considerada uma estância climática por sua temperatura amena, essa cidade possui um cenário de beleza natural ainda não muito explorado e promete ser um novo paraíso do eco-turismo.
A 290 Km de São Paulo, na divisa com Minas Gerais, o caminho é de fácil acesso, e os trechos da estrada estão em boas condições. A paisagem é maravilhosa, a sensação de respirar um ar puro, olhando para os montes, é de paz.
Quem quiser aumentar a adrenalina pode praticar uma série de esportes radicais, como rafting, rapel, canyoning, trekking com tirolesa, mountain bike, boiacross e canoagem. Mas quem não tem espírito aventureiro pode optar por uma tranquila pescaria ou caminhada até os mirantes da cidade.
Os moradores são muito amigáveis, e a cidade ainda conserva um jeitinho interiorano, que faz a estada ser aconchegante e familiar.
O melhor
O mirante no topo do Morro da Santa Quitéria, onde se pode meditar, namorar ou apreciar a vegetação da cidade toda.
O pior
Como a cidade é bem pacata, não se encontra vida noturna agitada. Aproveite bem o dia para descansar à noite.
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