sexta-feira, 5 de junho de 2009

Parque Estadual de Vassununga - Santa Rita do Passa Quatro


Os jequitibás-rosa milenares são a principal atração do Parque Estadual do Vassununga, localizado no município paulista de Santa Rita do Passa Quatro, a 250 km de São Paulo.
O local, que ocupa uma área de cerca de 1.732 hectares, abriga um dos últimos remanescentes de mata atlântica e de vegetação de cerrado de todo o Estado. Olhando de longe o cenário que se tem é de um grande vale, com a bela paisagem da floresta despontando, com destaque das copas dos cerca de 330 exemplares de jequitibás-rosa, com altura média de 35 metros. Mas um entre eles se destaca por sua exuberância, apesar da idade que chega a 3.000 anos. Fascinante é pensar que quando o Brasil foi descoberto, a árvore já estava lá e intacta há 2.500 anos.

A maior parte do parque fica em terrenos da antiga usina açucareira de Vassununga, que originou o seu nome. Uma beleza que nem a ação do tempo e do homem foi capaz de destruir. O jequitibá mais velho é também o maior, com 40 metros de altura. A árvore que tornou-se o orgulho dos moradores da cidade é também alvo da curiosidade dos turistas que vêm de todas as partes do país e também do exterior. Hoje estão catalogadas cerca de 11 tipos diferentes de árvores no local além dos jequitibás; como a peroba-rosa, figueiras, paineiras, carrapateiros , entre outras.

Já as espécies de aves e mamíferos observado no Parque do Vassununga passam de 33, onde se destacam o papagaio de peito roxo, o juriti-vermelho, pica-pau, bem-te-vi, onça parda, lobo-guará, cotias, pacas, macaco-prego e capivaras.

Para incentivar o turismo e também da preservação do Vassununga, em junho do ano passado foi criada a Trilha dos Jequitibás, que possui 2.300 metros e pode ser percorrida em 45 minutos de caminhada sob a orientação de monitores. Além da riqueza da flora e da fauna existentes no local, outras atrações à parte durante o percurso são o córrego da gruta e um lavador de café do ínicio do século. No caminho também torna-se parada obrigatória o painel dos animais, que mostra de forma ilustrativa as espécies ameaçadas de extinçõa encontradas no local.

O Centro de Visitantes funciona somente aos finais de semana e abre espaço para a Educação Ambiental, através de atividades monitoradas. O parque, criado em 1970, é administrado pelo Instituto Florestal de São Paulo, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Mas antes de sair de casa o visitante deve estar ciente das regras que precisam ser cumpridas. Entre as atitudes politicamente corretas, não danificar as placas e painéis, jogar lixo nas lixeiras, não entrar no parque com animais domésticos, não coletar sementes, folhas, frutas ou plantas, não fumar ou jogar gigarros acesos na trilha.

O parque conta com boa infra-estrutura para receber o turista, como sanitários, lixeiras e bebedouros no parque e no caminho da trilha.

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